domingo, 22 de abril de 2012

Tempo

Imagem retirada do livro "Papalagui"

Há um provérbio chinês que diz que se queres ajuda deves pedir a quem está muito ocupado porque, de alguma forma arranja sempre tempo para tudo.
Acredito nisso, tenho constatado que quanto mais acho que me falta tempo, mais arranjo que fazer e mais tempo organizo para ter tempo para tudo.
O que é certo, é que às vezes angustia não conseguir fazer coisas simples como actualizar (eu sei que não é assim que se escreve, mas insisto na antiga ortografia enquanto puder) o blog, desabafar comigo e com quem for tolo para por aqui passar...
Faz-me falta e por isso, nas minhas intermináveis listas, companheiras fiéis da organização do meu tempo, incluí o blog, de novo.
Vamos a ver se consigo cumprir! Bechos




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"Nina"

Foto da Leonor, umbigo da Carolina, cordão invisível que nos engalha

Ser mãe sempre foi um desejo muito grande e foi e continua a ser a experiência mais fantástica de sempre, mas em Dezembro do ano passado estreei-me num outro papel: ser tia de uma filha da minha irmã, que é mais ou menos como ser mãe de novo.

Já era tia dos sobrinhos do Tiago, mas foi muito bom e emocionante seguir a gravidez da minha irmã e ter a Carolina agora connosco. Desde o momento em que nos comunicaram que estavam grávidos, fiquei muito feliz, muito emocionada e é algo que não se explica bem por palavras, a cumplicidade feminina e os laços que se renovam num momento destes. 

E assim nasceu, no dia 7 de Dezembro, a sobrinha mais linda do mundo e arredores, de seu nome Carolina, cognome Fada-ladra, porque adora roubar tudo o que é adereço que principalmente a Lídia traga com ela.
Tem o sorriso mais parolo que já vi, um chulé fantástico e dá uns abraços e umas festinhas que têm poderes especiais. É a mais desinibida dos primos, sempre simpática mas, se estiver em dia não, podemos sempre suborná-la com um simples pedaço de pão.

O seu ponto fraco é o "laré" (tem medo que o tecto lhe caia em cima) e adora ir para o trabalho da tia preferida (até porque é a única), porque lá tem meninos e meninas (... e o sr dos dedinhos...) muito fixes que lhe ensinam coisas radicais! Já quase que diz gato (novamente, o sr dos dedinhos...) e não tarda vai fazer parte do grupo de mini-mulheres que querem que a tia ou a mãe lhes pintem as unhas das mãos e dos pés com rosa choc, muitos brilhantes e tacões e plumas e lantejoulas. Fraternidade Rosa: pirosas, mas amorosas!

Nininha, vou adorar passar o resto da minha vida contigo!! Ah! E parabéns à Leonor e ao Peyo (pus com "y" para que não pensem que me esqueci de uma letra, fui querida, não fui??) que fizeram a primeira (de quantas?) obra-prima das suas vidas :D. Obrigada  :)

P.s.: Nina foi o nome com que a Constança batizou a prima. Só ela a pode chamar assim, embora eu suspeite que vou usar o termo mais vezes por aqui...